sábado, 2 de maio de 2015

Artigos da UnB - PECC/CONSTRUÇÃO CIVIL premiados no XI SBTA.

É com muita satisfação que participamos a todos que nosso grupo de trabalho, ligado ao programa de Pós-Graduaçao em Estruturas e Construção Civil - Ênfase Construção Civil, teve vários trabalhos premiados no XI SBTA que ocorreu de 28 a 30/04/2014. Foram eles:

TERCEIRO LUGAR - APRESENTAÇÃO ORAL
Bauer, E.; Pavón, E.;Hildenberg, A. "Erros na utilização de parâmetros termográficos da argamassa e da cerâmica na detecção de anomalias em revestimentos "

PRIMEIRO LUGAR - APRESENTAÇÃO POSTER
Bauer, E., Silva, M.N.;Zanoni, V. "Mensuração da degradação e vida útil em fachadas"

TERCEIRO LUGAR - APRESENTAÇÃO POSTER
Bauer, E.;Salomão, M.C.;Rogrigues Filho, H. Avaliação das argamassas industrializadas quanto à capilaridade e retração de acordo com os critérios da NBR 13281 e do método MERUC/CSTB

Parabenizamos também o aluno de doutorado do PECC Daniel Andrade e os alunos de mestrado Lucas Caldas e Matheus Nascimento que participaram tanto no desenvolvimento de artigos como também na apresentação.


Maria Claudia recebe sua premiação da Profa Angela Masuero

Prof. Elton Bauer recebe sua premiação da Profa Angela e do Prof, Vasco Freitas


XI SIMPÓSIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DE ARGAMASSAS - SBTA 2015

Ocorreu nessa última semana em Porto Alegre, sul do Brasil o XI SBTA. Sob coordenação da Profa Angela Masuero (UFRGS) esse evento se desenvolveu nos dias 28 a 30 de abril, com enorme sucesso. Foram mais de 300 participantes do Brasil e exterior. A organização do evento, bem como seu transcorrer foram de uma primazia fantástica. A equipe, toda de parabéns, não poupou esforços em conduzir e adequar todas as apresentações e participações. Nossa homenagem aos "guris e gurias", como assim afetuosamente a Profa Angela os chamou.
Também foi fundamental a coordenação dos trabalhos do comitê científico, a cargo da Profa Helena Carasek (UFG), responsável pelo elevado nível das contribuições apresentadas.
Dos participantes estrangeiros mencionamos: Profa Ana Velosa (Universidade de Aveiro - Portugal); Profa Isabel Torres (Universidade de Coimbra - Portugal), Prof. Hans Joaquim F. Riechers (Alemanha), Eng. Carlos Duarte (APFAC - Portugal) e Prof. Vasco Freitas (FEUP/Universidade do Porto - Portugal).

A Universidade de Brasília, particularmente o PECC-Construção Civil, participou com 6 artigos técnicos, os quais são mencionados a seguir.
Parabéns a todos.

Prof. Elton Bauer (materials and materiais)


Prof. Elton Bauer a apresentar um de seus artigos












segunda-feira, 30 de março de 2015

5 PATORREB E 1 ISBP

Participamos nessa semana passada  da 5a edição do PATORREB  e da 1a do ISBP. Ambos os eventos realizados no Porto - Portugal, na FEUP, sob coordenação do Prof. Vasco Freitas.
Abaixo colocamos as contribuições de nossa equipe.
Atenciosamente;
Prof. Elton Bauer (materials and materiais).






sábado, 7 de fevereiro de 2015

CONGRESSO INTERNACIONAL DE PATOLOGIA EM SETEMBRO

Caros amigos;
Alerto para a realização do CONPAT 2015 que ocorrerá no início de setembro de 2015. Como os prazos finais para envio dos artigos se aproximam cuidem para atender as datas. O evento sob a direção do prof. Fernando Branco conta também com a coordenação científica do prof. Jorge de Brito, ambos do IST-Lisboa.
Visitem o web site e façam sua programação para visitar Lisboa em setembro.
Um forte abraço,
E. Bauer (materials and materiais).


domingo, 1 de fevereiro de 2015

EVENTOS INTERNACIONAIS EM PATOLOGIA AGORA EM MARÇO/2015

Dois eventos a ocorrer na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto - Portugal, agora em março de 2015. Os 2 eventos ocorrem de 24 a 28 de março na FEUP, sendo uma excelente oportunidade de intercâmbio de experiências.

Até lá;

Prof. Elton Bauer





quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

DISCUSSÃO: DANOS CAUSADOS NA REABILITAÇÃO DE FACHADAS





Caros colegas;

Em Brasília, no momento (final de janeiro de 2015), ao trafegar pelas ruas do plano piloto e também pelas ruas das cidades satélites vemos várias placas indicando obras de reabilitação nos edifícios. A mais comum é a reabilitação de fachadas, onde emprega-se geralmente um termo "retrofit". Não sou expert na língua inglesa, mas entendo que esse termo possa ser usado como readequação, e talvez de longe possa ser associado com a reabilitação (tenho minhas dúvidas).

Fato importante é que Brasília é uma jovem senhora, e seus edifícios mostram que alguns de seus elementos chegam ao final de sua vida útil. Até aí, nada de novo. Temos observado todavia, uma vida útil muito curta para as fachadas. A Norma de Desempenho vigente coloca uma vida útil mínima de projeto de 20 anos. Os estudos acompanhados pelo LEM, mostram que existem edifícios antigos em que as fachadas sobejamente mantém seu desempenho. Com mais frequência edifícios novos tem mostrado não atingir nem de longe os 20 anos previstos. O pior, é que o usuário leigo (não técnico), passa a achar que isso está certo. Temos casos em que tem se feito um processo de reabilitação intensa (remoção dos revestimentos) das fachadas a cada 5 anos, e se acha que está tudo em ordem.

Meu assunto hoje não é esse, mas quero somente mostrar umas imagens que fiz aqui em Brasília. São fachadas em processo de reabilitação, em que a remoção do revestimento anterior (reboco, emboço, cerâmico) tem sido catastrófica, com danos graves à alvenaria.

As figuras 1 e 2 mostram como se tem feito a remoção do revestimento. Vejam os danos na alvenaria causados pela remoção dos elementos do revestimento.

Figura 1 - Aspecto após a remoção da camada de emboço


Figura 2 - Danos a alvenaria na remoção do emboço

Essa situação é generalizada e parece que a destruição da alvenaria é uma das etapas do processo de reabilitação das fachadas. Observem o grau de destruição da alvenaria que a figura 3 mostra. Literalmente o bloco cerâmico perde sua parede lateral, e em alguns pontos é reduzido pela metade em sua espessura.


Figura 3 - Danos graves na remoção do emboço.

Poderia se falar que a culpa é dos blocos cerâmicos que são muito frágeis e não permitem que se consiga remover a argamassa de emboço. 

Me permitam, com liberdade, fazer uma simples analogia: Se um dentista (ondontólogo) destruir seu dente em um tratamento e colocasse a culpa no seu dente, qual seria sua reação ?? Da resposta, é óbvio que a técnica não é a adequada.

Mas vamos lá, vamos ver então uma alvenaria em bloco de concreto, como mostra a figura 4. Também se destrói igualmente a alvenaria.

Figura 4 - Alvenaria de bloco de concreto danificada na remoção da argamassa de emboço

Passando para outro assunto. Como se faz a recomposição da fachada. usualmente se preenchem os furos e rasgos com a mesma argamassa de revestimento. Imaginem a recomposição da parede da figura 3. Metade da espessura do bloco seria preenchida com argamassa, acrescentando-se ainda de 2 a 3 cm referentes ao emboço. 

Daí questiona-se o que se está fazendo. Estamos num processo de reabilitação ou retrofit como insistentemente falam alguns colegas? Acho que o "remendo sai pior que o soneto". De forma breve teremos:
  • material de grande espessura e rigidez diferenciada da alvenaria inserido na mesma - movimentações diferenciais ocorrendo de outra forma do previsto inicialmente para a alvenaria;
  • grandes espessuras - retrações e fissuras,  possíveis infiltrações, eflorescências, etc.
  • nova interface argamassa bloco cerâmico - solicitações de peso próprio e umidade em outro plano na alvenaria;
Em nenhum caso (dos observados aqui) tem se pensado e inserir uma malha de aço galvanizada (ou outro sistema estruturante) de forma a estruturar a alvenaria, dando lhe um aporte mecânico capaz de realmente ser reabilitada. Isso não justifica concordar em destruir a alvenaria, mas é uma preocupação em resgatar o desempenho mecânico. Afinal, estamos fazendo uma reabilitação.

Também acho necessário repensar a necessidade da remoção das camadas. Acho que temos hoje tecnologia para buscar recuperar o desempenho perdido em função do uso de outras formas. Temos conhecimento técnico acadêmico e possibilidade de propor materiais mais adequados e soluções mais inteligentes.
Da forma que está, os famosos retrofits tem levado a se ter condições piores daquilo que se tinha originalmente, antes da intervenção. Qual a consequência ? Em 5 ou 6 anos a fachada está novamente toda degradada, com um novo pacote de patologias e anomalias. Isso é uma vergonha.

Um abraço a todos;
Prof. Elton Bauer